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Empresas que investem no RH humanizado tem baixo índice de burnout entre colaboradores

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Departamento de recursos humanos deve investir na cultura organizacional, bem-estar dos funcionários e incentivar lideranças positivas e inspiradoras para reduzir as taxas da doença, segundo especialista

De acordo com o Ministério da Economia, de janeiro a julho de 2021, foram concedidos 207 auxílios devido ao burnout, doença caracterizada pelo esgotamento devido ao excesso de atividades profissionais. Além disso, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, de 2019 para 2020 houve um aumento de 29% na concessão de auxílio-doença para problemas relacionados a transtornos mentais e comportamentais.

Dentre os motivos apontados como causas da Síndrome de Burnout está a falta de um setor de RH humanizado nas empresas, visto que esses profissionais auxiliam lideranças inspiradoras e positivas e vão contra a cultura organizacional tóxica que incentiva a rivalidade entre os empregados e a sensação que será demitido a qualquer momento.

Para Bruno Soares, CEO e cofundador da Feedz, plataforma completa de engajamento e desempenho de colaboradores, os funcionários se sentem desamparados sem um líder que entenda sua realidade e ajude a encontrar as melhores saídas para os desafios. “A liderança assim como o departamento de RH, não pode se ausentar da preocupação com a sobrecarga horária e de tarefas dos seus colaboradores, é importante acompanhar o que está sendo feito e o que precisa ser melhorado para tornar a vida do trabalhador mais leve dentro do trabalho para que não impacte sua vida pessoal”, afirma o CEO.

Cultura organizacional como meio de prevenção

Além da falta de uma liderança ativa, a cultura da organização pode ser um grande influenciador no bem-estar dos colaboradores. Ao incentivar a competição, produtividade excessiva ou meritocracia baseada na relação com superiores e não por resultados, dificilmente terá um clima de amizade entre os funcionários por estarem sempre competindo entre si e não terem confiança em suas relações trabalhistas. As pessoas sempre estarão sobrecarregadas, buscando destaque e com medo de perder o emprego, por não entregar tudo que está sendo cobrado.

“É importante incentivar as relações interpessoais. Desta forma, os colaboradores se sentem em um ambiente seguro, confiam uns nos outros e conseguem ter uma boa jornada de trabalho. A diversidade, o incentivo e a preocupação com a saúde mental e física também são importantes, e devem ser pautas nas reuniões da empresa”, destaca o CEO da Feedz.

Uma das saídas para buscar um ambiente mais saudável é investir no clima organizacional, engajando os colaboradores, realizando feedbacks one-or-one, através de benefícios para apoio psicológico e falando sobre saúde mental dentro da empresa, valorizando e reconhecendo os serviços prestados e promovendo a diversidade e inclusão.

É também papel do RH se preocupar com a liderança e o relacionamento com os colaboradores. Motivar e influenciar dinâmicas para serem realizadas de forma horizontal, ou seja, entre todos da empresa a fim de estreitar as relações e gerar confiança, promover o engajamento dos times e o conhecimento em pautas sobre o bem-estar no trabalho, através de palestras e cursos sobre: saúde emocional, como trabalhar em grupo, como lidar com as diferenças e assuntos que possam contribuir para a cultura da organização.

“O RH é o principal setor de uma empresa na hora de antecipar ou resolver as questões relacionadas às pessoas e na prevenção de doenças ocasionadas pelo trabalho não é diferente. É dever do setor e dos líderes estarem empenhados em programas e plataformas que possam melhorar o ambiente de trabalho em um lugar leve e feliz”, conclui Bruno Soares, CEO da Feedz.

Fonte: Mundo Rh

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