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Produção industrial e emprego sofrem declínio em julho com perspectivas de melhora

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Índice de evolução da produção ficou em 47,8 pontos em julho, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, diz confederação.

A produção e o emprego industrial apresentaram queda em julho, sinalizando uma piora do desempenho. Os dados constam da Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução da produção ficou em 47,8 pontos em julho, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa que a produção caiu frente ao mês anterior. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador.

Segundo a CNI, “esse resultado não é usual para o período, visto que o valor médio do índice de evolução da produção para os meses de julho é de 51,0 pontos, ou seja, a produção industrial usualmente aumenta na passagem de junho para julho”.

O emprego industrial teve índice de evolução de 48,4 pontos em julho, também abaixo da linha de 50 pontos, que separa queda de alta de emprego. Esse foi o décimo mês consecutivo em que o emprego do setor não apresentou crescimento.

Com relação à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o indicador ficou estável em julho, em 69%, o mesmo registrado no mês anterior. Segundo a CNI, este é o terceiro mês consecutivo que a UCI se encontra nesse patamar.

O índice de julho de 2023 foi o mais baixo para o mês nos últimos três anos. O índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual ficou em 42,6 pontos em julho, o mesmo verificado em junho.

A Sondagem também mediu o índice de evolução do nível de estoques, que subiu de junho para julho, ficando em 51,6 pontos. O resultado acima da linha dos 50 pontos indica crescimento dos estoques.

“Desde fevereiro, o índice encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando acúmulo de estoques”, destaca a pesquisa. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado foi de 52,3 pontos em julho. “Ao situar-se acima da linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que o nível de estoques de produtos finais efetivo ao fim de julho está acima do planejado pelas empresas.”

“Desde fevereiro, o índice encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando acúmulo de estoques”, destaca a pesquisa. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado foi de 52,3 pontos em julho. “Ao situar-se acima da linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que o nível de estoques de produtos finais efetivo ao fim de julho está acima do planejado pelas empresas.”

“Desde fevereiro, o índice encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando acúmulo de estoques”, destaca a pesquisa. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado foi de 52,3 pontos em julho. “Ao situar-se acima da linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que o nível de estoques de produtos finais efetivo ao fim de julho está acima do planejado pelas empresas.”

O índice de expectativa de número de empregados registrou leve aumento na passagem de julho para agosto, de 0,3 ponto, chegando a 51,4 pontos. O indicador de expectativa de compras de matérias-primas teve queda de 0,7 ponto em agosto, registrando 52,8 pontos.

O indicador que mede expectativa de quantidade exportada teve maior queda, de 1,4 ponto, mas ainda assim as expectativas ficaram em patamar favorável, de 50,8 pontos.

Com relação à intenção de investimento, a pesquisa mostra que ela tem oscilado ao longo do ano, com avanços e recuos. De julho para agosto, o indicador ficou em 53,5 pontos, o que representa uma queda de 0,6 ponto.

A Sondagem foi feita com 1.625 empresas, entre os dias 1º e 9 de agosto.

Fonte: InfoMoney

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