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O que é ética profissional e qual é a sua importância?

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A palavra “ética” está muito presente na sociedade e é frequentemente apresentada em escolas, faculdades e ambientes profissionais. A popularidade do termo é tamanha que uma simples procura em buscadores na internet chega a resultados que vão desde livros até cursos sobre o tema.

Por definição semântica, a ética pode ser resumida como “área dedicada às ações e ao comportamento humano”, ou até mesmo como as “razões que ocasionam, alteram ou orientam a maneira de agir do ser humano”. As definições de dicionário, entretanto, não dão conta da profundidade escondida sob a força do termo, e a Filosofia se debruça constantemente sobre as diversas camadas que estruturam “o que é ética”, com célebres — e filosoficamente diversos — pensadores como Maquiavel e Kant, por exemplo, tendo refletido e explicado a temática ao longo de suas obras.

Extensa e profunda como tal, é compreensível que a palavra tenha grande importância também em todos os espaços de trabalho, com muitos interessados em entender o que é ética profissional, por que ela é importante, e de que forma é possível preservá-la.

Afinal, o que é ética profissional?

No ambiente de trabalho, a ética refere-se aos elementos que fundamentam a conduta das pessoas colaboradoras e de suas equipes em uma companhia. São fundamentos que orientam comportamentos, bem como a forma com que os profissionais se relacionam com outras pessoas externas e instituições.

Ainda que existam valores éticos universais, como honestidade e respeito, por exemplo, todos as pessoas colaboradoras de determinada profissão devem seguir os mesmos princípios de ética profissional, mesmo que defendam internamente valores distintos.

As definições de quais regras devem ser seguidas por um grupo de funcionários geralmente são agrupadas nos chamados “Códigos de Ética Profissional”, com mudanças substanciais a depender de cada profissão.

A compreensão de cada colaborador sobre o que é ética profissional é fundamental para a existência de um ambiente corporativo harmonioso, confiável e também produtivo. Toda empresa correta e preocupada com a preservação de valores importantes preza por profissionais que zelam por seu patrimônio, que cumprem as tarefas de acordo com as melhores práticas, bem como se relacionam da melhor maneira com agentes externos, como fornecedores e clientes, por exemplo.

A promoção de uma “cultura organizacional” com base em valores éticos traz como resultados a preservação da integridade da companhia e fortalece a transparência, afinal, quando a honestidade é elemento importante, quaisquer desvios de conduta são facilmente comunicados à empresa pelos funcionários.

Da mesma forma que os colaboradores têm responsabilidades a serem cumpridas diante da organização, a companhia também precisa exercer seus deveres legais perante as pessoas colaboradoras. A título de exemplo, a empresa precisa garantir que os regulamentos sejam igualitários a todos e não discriminatórios, bem como deve assegurar o cumprimento de dispositivos legais da legislação trabalhista, caso de salários e benefícios.

Atitudes como o compartilhamento de informações sigilosas da companhia sem autorização e a propagação de mentiras no ambiente de trabalho para ganhos individuais, por exemplo, podem ser caracterizadas como elementos que fogem à boa definição de tudo o que é ética profissional.

É por isso que empresas que zelam pelo cumprimento dos princípios éticos devem atuar internamente junto aos seus colaboradores para promover a lisura no ambiente profissional. Do ponto de vista do trabalhador, é possível desenvolver atitudes responsáveis por promover a ética profissional, como a pontualidade em relação a prazos, o respeito às pessoas e o esforço para realizar o melhor trabalho possível.

Além disso, o profissional deve respeitar a hierarquia da empresa, ser autocrítico sempre que possível e estar aberto a sugestões de terceiros, desde que elas estejam de acordo com os valores éticos defendidos na profissão ou empresa. Em suma, é importante lembrar que a ética, como definiu o filósofo brasileiro Clóvis de Barros Filho, é “a inteligência compartilhada a serviço do aperfeiçoamento da convivência”.

Fonte: RH Portal

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